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Obrigado por sua visita. O objetivo de nosso site é expor de maneira CLARA, VERDADEIRA, EDUCADA E RESPEITOSA algumas situações relacionadas ao mormonismo que depois de muitos anos começaram a me preocupar. Sinto-me na obrigação de compartilhar porque fui mórmon toda a minha vida. E falo com conhecimento de causa. Meu objetivo não é criticar e muito menos insitar contra, mas apresentar fatos corriqueiros entre o mormonismo e dizer que vale a pena ser estudados e merece toda a nossa atenção, uma vez que uma grande maioria até já vivenciaram situações desagráveis, mas por medo e omissão não conseguiram se abrir. Nasci na Igreja, frequentei a primária, as classes do seminário e instituto. Passei por todas as fases normais de um jovem na Igreja, diácono, mestre, sacerdote e élder. Servi uma missão honrosa, fui selado no Templo com minha adorável e bela esposa, servi em vários chamados na Igreja, como presidente dos rapazes, presidente do quórum de élderes, bispo e presidente de estaca entre outros. Sempre frequentei ao Templo sozinho e com minha família, inclusive já fui oficiante. Sempre tomamos cuidado em família com nossas orações, estudo de escritura e reunião familiar. Procuramos frequentar locais puros e participar de atividades que enaltecem a família e a boa amizade. Há membros da Igreja maravilhosos, com o coração cheio de boas intenções e desejo de servir e crescer, porém sua ingenuidade os afastam do que seria o VERDADEIRO FOCO "MÓRMON": Salvar as famílias e ir a Cristo.

Se você tem alguma experiência verdadeira que queira compartilhar conosco, que demonstra incoerências dentro do mormonismo, compartilhe. Quem sabe suas palavras sirvam de apoio para membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias que já tem em seu coração, dúvidas, medos, anseios, mas não tem a devida coragem de compartilhar com seus familiares ou líderes. Por favor só pedimos que possam ser respeitosos em seus depoimentos.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Breves critérios para autenticidades do Livro de Mórmon

Essa postagem prevê apenas uma simples e breve reflexão sobre algumas citações no Livro de Mórmon...ficando o leitor totalmente livre para novos estudos e buscas.

Parece conclusivo que qualquer livro verdadeiramente inspirado por Deus deva ser exato histórica e arqueologicamente. A seguir damos uma sinopse muito breve da história do Livro de Mórmon neste contexto.
História do Livro de Mórmon

O Livro de Mórmon afirma que um povo chamado jareditas, refugiados da Torre de Babel, migrou para a América cerca da 2.247 a.C. Ocuparam a América Central até serem varridos por discórdia interna. Um sobrevivente, o profeta Éter, registrou a história dos jareditas em 24 placas metálicas.

"Vários problemas notáveis a respeito desta história precisam ser examinados."

Cerca de 600 a.C. as duas famílias de Lehi e Ismael deixaram Jerusalém, atravessaram o oceano Pacífico e desembarcaram na América do Sul. Dois filhos de Lehi, Lamã e Nefi, iniciaram uma briga e o povo se dividiu em dois acampamentos de guerra - os lamanitas e os nefitas. Os lamanitas foram amaldiçoados pelo Senhor por serem rebeldes e irem contra seus mandamentos. Parte dessa maldição incluía pele escura, o que supostamente é a origem dos índios americanos.

Deus teve predileção pelos nefitas que migraram para a América Central cerca da época de Cristo. Logo depois de sua crucificação, Cristo veio à América e instituiu o batismo por imersão, o sacramento do pão e do vinho, sacerdócio e deu muitos outros ensinamentos. Tanto os lamanitas quanto os nefitas se converteram. As coisas correram normalmente por cerca de 200 anos, então veio a apostasia. O termo "lamanita" foi, pois, dado a todo aquele que deixava a fé.

Cento e cinqüenta anos mais tarde, os nefitas relifiosos e os lamanitas rebeldes guerrearam de novo. Por volta de 421 A.D. os nefitas foram todos mortos, e os lamanitas infiéis ficaram no controle da terra. Colombo descobriu-os quando aí aportou em 1492.

O comandante-chefe dos nefitas era o profeta e sacerdote chamado Mórmon. Ao ver que tinham sido derrotados, compilou os registros de seus predecessores e escreveu uma breve história, em placas de ouro. Deu estas placas de ouro a seu filho Moroni, que as escondeu num monte, perto de Palmyra, no Estado de Nova Iorque. Moroni, cerca de 1.400 anos mais tarde apareceu como um anjo a José Smith e disse-lhe onde encontrar essas placas. Na caixa que continha as placas estava um grande par de óculos; uma das lentes chamava-se Urim e a outra Tumim. Segundo as três testemunhas, com a ajuda destes óculos, Urim e Tumim ou "intérpretes", e mais uma "pedra de vidente", José Smith traduziu os hieróglifos para o inglês. Segundo José Smith, os hiróglifos eram "egípcio reformado", língua "que nenhum homem conhece". Desta forma, o Livro de Mórmon supostamente foi revelado.

Por que foram as placas enterradas em Palmyra, Nova Iorque, senão pelo fato de José Smith viver nessa área?

Bem, enquanto a guerra continuava entre os lamanitas e os nefitas, Mórmon escreveu uma carta ao rei dos lamanitas pedindo-lhe que se encontrasse com os nefitas na terra de Cumorah, ao pé de um monte chamado Cumorah, "e lá o guerrearemos!" Segundo a história, Mórmon esperava, com este expediente, levar vantagem militar, e aparentemente o rei lamanita e suas forças ficaram contentes em fazer-lhe a vontade! Assim, homens, mulheres e crianças marcham por montanhas formidáveis passando por florestas e atravessando correntezas fortes por milhares de quilômetros, às centenas de milhares, para se engajarem numa batalha de morte num lugar ao pé de um monte insignificante do qual a maioria jamais ouvira falar!

Devemos admitir que esta é uma história e tanto! Não podemos evitar a noção de que esta pode ter sido a única maneira de José Smith situar as "placas de ouro" perto de onde ele vivia, nos arredores de Palmyra, em Nova lorque.

Vários problemas notáveis a respeito desta história precisam ser examinados.

O primeiro problema refere-se ao rápido aumento da população. Segundo o Livro de Mórmon, em 30 anos duas nações surgiram de 28 pessoas ou menos (ver 1 Nefi; 2 Nefi 5:5, 6, 28). Nesta época as duas nações (que mesmo tendo um elevadíssimo índice de crescimento só podia ter uma população de várias centenas, e a maioria constituída de mulheres e crianças) dividiram-se e tornaram-se inimigos ferozes chamados nefitas e lamanitas.

Os nefitas e os lamanitas em várias épocas "multiplicamo-nos consideravelvemente, espalhando-nos sobre a face de terra; e nos tornamos imensamente ricos" (Jarom 8), e "se multiplicaram e se espalharam ... começou a ser povoada toda a face da terra, desde a parte sul do mar até o litoral norte, e do litoral oeste até o do leste" (Helamã 3:8). Era "quase tão numeroso como as areias do mar" (Mórmon 1:7).

O segundo problema refere-se às poderosas cidades que os nefitas e jareditas construíram. E "construíu muitas cidades poderosas" (Éter 9:23; ver também Alma 50:15). O Livro de Mórmon menciona, pelo menos 38 nomes de cidades: Amoniah, Gideon, Jacobugat, Jerusalém, Manti, Shem, Zarahemla, etc., todas no Novo Mundo. Entretanto, nem um dos locais destas cidades jamais foi encontrado, nem na América do Sul nem na América Central.

Em contraste, bastante evidência tem sido descoberta referente às antigas cidades dos maias e dos incas que ocuparam estas áreas! O apoio histórico ou arqueológico, que para uma civilização como os mórmons reivindicam devia ser praticamente espantoso, simplesmente não existe. De fato, o que se verifica é o oposto.

O terceiro problema coma história de Livro de Mórmon jaz nas línguas dos povos primitivos.
É impossível que as línguas egípcio reformado e hebraico pudessem ter desaparecido tão completamente se tivessem sido usadas tão extensivamente nas Américas por centenas de anos.

3 comentários:

  1. fui professora do seminário e em preparação de uma das aulas sobre as cidades do livro de mórmon esse questionamento me veio como em tão pouco tempo as cidades surgiram isso não bateu e também foi um dos motivos de meus questionamentos q me levaram a sair da igreja, estou gostando muito de suas postagens
    Patricia

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  2. Todas as vezes que lia o LdM , eu me perguntava porquê tantas passagens da bíblia, aqueles trechos de Isaías, a parábola da vinha onde vinha dá azeitonas , eram difícil de engolir, o sermão da montanha tudo repetido, a palavra aconteceu em quase todos os capítulos não soava bem. Lia mais para dizer que lia, mas nunca achei nada de interessante nele. O que causava um desconforto, muitos me perguntavam se acreditava nele, respondia que sim, mas por dentro nunca acreditei.

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  3. Sou um Ex-mórmon. Frequentei esta Igreja por 18 anos. Tive muitos problemas com a doutrina extremamente alienadora. os ensinamentos são terríveis. conheci muitas familias que foram desfeitas por causa desta doutrina. Eu fiz um blog sobre o assunto: www.sobreomormonismo.blogspot.com

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